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Blog do jornalista Renon Junior

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By Renon Junior

Aos colegas blogueiros, que como eu, estão engatinhando no twitter. Tem um jeito de publicar automaticamente no twitter o que é publicado no blog. É preciso ter feito o cadastro no Feedburner (ter "queimado o feeds"). Aí nas configurações do Feedburner, é só ir à aba "Publicize > Socialize > Add a Twitter acount" e acrescentar sua conta no Twitter.Aí vai aparecer lá o título do post e um resuminho com o link para o blog.

 

Como tem melhor campanha, o Lakers fica com a vantagem de quadra. Veja quando e onde serão os jogos da série melhor de 7.

03/06 (quinta) - Los Angeles
06/06 (domingo) - Los Angeles
08/06 (terça) - Boston
10/06 (quinta) - Boston
13/06 (domingo) - Boston (se necessário)
15/06 (terça) - Los Angeles (se necessário)
17/06 (quinta) - Los Angeles (se necessário)

 

Pra mim, esta finalíssima da NBA será melhor que a copa do mundo. Boston e Lakers é pura tradição. São 17 títulos do Boston e 15 do Lakers, muitos destes em confrontos diretos. Quando o Boston foi avançando, principalmente após passar pelo Cleveland, a expectativa era de que o clássico se repetisse. E não deu outra, apesar do Phoenix ter endurecido muito a missão da equipe angelina.
O jogo da classificação:
Meu prognóstico era de que o Lakers entraria em quadra pra jogar no máximo de sua capacidade, até porque o Suns se mostrou um adversário perigoso. Poupar-se pra arriscar tudo num último jogo em L.A. seria arriscado demais. Venceu o primeiro tempo (55-43) jogando calculadamente, sem correr riscos, controlando o placar e levou o domínio até o fim do 3º quarto. Até ali quem se destacava era Ron Artest, o algoz do Phoenix no jogo 5. Artest, que é mais habilidoso como defensor que como pontuador anotou 25 pontos.



Mas o Suns acordou com os reservas em quadra. Saiu de uma desvantagem de 17 pontos e encostou em 5, graças à dupla Nash-Stoudamire. O canadense fez 21 pontos e o ala-pivô, 27.

Aí entrou em cena aquele que resolve a parada quando a coisa tá desandando. Kobe Bryant botou a bola embaixo do braço e tratou de apagar o fogo do Phoenix. Ele fez 11 pontos nos últimos 4:33 de jogo e terminou com 37 pontos. É o segundo no ranking de quem fez mais de 30 pontos em jogos de playoff. Foram 75 vezes.
O Lakers fechou o jogo e a série: 111 a 103.

 

NBA Playoffs: Boston está na final

Posted In: . By Renon Junior

Acabou o feitiço de Orlando. O time repetiu as atuações abaixo da média dos 3 primeiros jogos da série e não resistiu ao Boston Celtics. As bolas de três pontos, que minaram o Celtics nos jogos 4 e 5, desta vez caíram pouco. Dwight Howard se superou. Fez 28 pontos e pegou 12 rebotes. Mas seus companheiros negaram fogo, principalmente o armador Jameer Nelson, que vinha sendo uma peça importante do Magic nesta resistência contra o maior poderio ofensivo do time de Massachussets. Tá certo que Vince Carter saiu de quadra com 17 pontos, mas 13 deles foram no segundo quarto. Nelson somou só 11 pontos e os outros fizeram de 7 pontos pra baixo.
Uma lástima comparado ao Boston, quem além do "Fab Four" (Garnett, Pierce e Ray Allen), ainda teve participação decisiva do baixinho Nate Robinson, que foi o grande nome do primeiro tempo. Ele entrou na rotação normal no lugar de Rajon Rondo, mas saiu de quadra com 13 pontos no primeiro tempo, sendo responsável pelo distanciamento no placar. A primeira etapa terminou em 55 a 42.


Na segunda metade do jogo, esperava-se que o Orlando viesse diferente após um sacode no vestiário. De fato, veio mesmo diferente, mas pior. Não conseguiu reagir no momento certo, apesar de vencer por 9 pontos no último período a desvantagem já era muito grande. Final: 96 a 84. O cestinha da partida foi Paul Pierce, com 31 pontos. Allen fez 20.

Merecem destaque:
A assistência de Rondo pra enterrada de Paul Pierce

O lance esquisito e a cesta de Dwight Howard

 

Pois é, o Lakers soube administrar a pressão de estar pior nos momentos finais e controu também com uma dose de sorte. O Phoenix fez uma bela partida, especialmente no último período, recuperando-se e empatando o jogo em 101 pontos a 3,5 segundos do fim. O lance foi pra última bola. Phil Jackson armou a jogada como se fosse surpresa pra alguém. Claro que a bola foi para as mãos de Kobe Bryant, afinal, em 6 oportunidades neste campeonato ele fez o arremesso final que deu a vitória ao Lakers. Mas Kobe, grande jogador que é, também tem sorte. Ele recebeu a bola e, muito marcado, não conseguiu mais que um airball (quando não dá nem aro). Mas ainda havia tempo. Artest, oportunista, pegou a bola e mandou pra dentro, no zerar do relógio.


Vitória sensacional e importantíssima para o Lakers, que agora abre 3 a 2 na série. Dever de casa feito, mais uma vez. Próxima em Phoenix, sábado.

 

O Boston ainda lidera, 3-2, mas está sob pressão. Joga a próxima em casa e, se não vencer e liquidar a série por 4-2, cederá o empate e irá para um imprevisível jogo 7 em Orlando. Nunca em 93 oportunidades houve uma virada de um time que estivesse em desvatagem por 0-3 numa série. O Magic quer ser o primeiro e acredita nisso.
Neste jogo 5, a equipe entrou sufocando. Foi dando tudo certo no ataque, caindo tudo, e a diferença só não foi maior porque o Boston respondeu como pôde. O quinteto liderado por Dwight Howard abriu 4 pontos no primeiro quarto e mais quatro no segundo. Virou 8 pontos na frente: 57 a 49.
A arbitragem deu uma forcinha. Inverteu várias faltas, não viu outras e isto, somado ao jogo sujo de Dwught Howard, desestabilizou o Celtics. Em cada oportunidade que tinha, Howard soltava os cotovelos em alguém. Assim, forçou a saída de seu marcador Kendrick Perkins ainda no primeiro tempo, pela marcação de 2 faltas técnicas na noite.


Dwight também foi o responsável pelo nocaute de Glenn Davis. Nocaute mesmo. Uma cotovelada no nariz que levou o gorducho ao chão. Era o reserva de Perkins, que também não voltou mais. O Boston também perdeu o reserva Marquis Daniels, que deu uma cabeçada no peito de Marcin Gortat e perdeu o rumo. Quase no fim do jogo, foi a vez de Rasheed Wallace também sair contundido.
Além de todos estes problemas, a bola dos astros do Boston não estava caindo. Wallace (21), Rondo (19 e Pierce (18) foram os principais pontuadores. Ray Allen ficou aquém da média e acrescentou só mais 9 pontos. Do lado do Orlando, Dwight Howard (21) e Jameer Nelson (24) foram os líderes, mas o time todo jogou e contribuiu em harmonia. Final: 113 a 92.

Merecem destaque:
Uma das muitas cravadas de Dwight Howard

 

NBA Playoffs: tudo igual no oeste

Posted In: . By Renon Junior

Para o Phoenix, uma derrota no jogo 4 significaria praticamente a eliminação. Por isso, o time do Arizona fez valer o fator quadra. Jogou com a mesma vibração, talvez mais, do jogo 3. O Lakers encarou e fez do confronto um espetáculo. No primeiro quarto as equipes foram absolutamente iguais: 23 a 23. No segundo, em que tradicionalmente os reservas entram, o Phoenix aplicou uma corrida que culminou em 9 pontos de vantagem na virada da metade: 64 a 55. Destes, 34 pontos vieram do banco do Suns. Goran Dragic é um desses reservas.

Com a vantagem relativamente confortável, o Phoenix relaxou e viu o Lakers voltar a crescer. Foram 8 pontos a mais e entrou no quarto derradeiro um ponto atrás. O equilíbrio persistiu até 8 minutos para o fim. Com os reservas em quadra, o Suns voltou a dominar. Frye, Leandrinho e Dudley acertaram cada um uma bola de 3, em ataques consecutivos. Isso desmontou o Lakers, que tentou, chegou perto, mas não conseguiu mais reagir, mesmo com os 38 pontos de Kobe Bryant. Final: 115 a 106.
A série volta a Los Angeles e depois a Phoenix. Situação indefinida, com cada equipe fazendo o dever de casa.
E olha quem esteve lá no US Airways Arena assistindo ao jogo. Meu amigo Darci Machado.

 

Para o Orlando Magic o jogo 4 da série final do Leste era: "Win or go home". E o Magic entrou como se fosse outro time diante do Boston. Dwight Howard jogou o que se espera dele. Foi um gigante. Marcou 32 pontos, pegou 16 rebotes (5 ofensivos) e deu 4 tocos. Mais do que números, D-12 fez seus pontos, pegou seus rebotes em momentos decisivos, empurrando pra dentro a bola que teimava em tocar no aro.



Outro que teve participação fundamental foi o contestado armador Jameer Nelson. Foram 23 pontos, mas por pouco Jameer não sai de quadra como vilão. Já explico.
O Orlando Magic entrou com muita vontade de sobreviver e foi pra cima em pleno TD Garden. Ficou na frente no primeiro quarto (31-26). No segundo quarto, administrando faltas, Stan Van Gundy pôs os reservas em quadra e a produção caiu um pouco. O Boston recuperou um pontinho, mas virou atrás: 51 a 47.
No terceiro quarto parecia que a maionese ia desandar, com a reação do Boston. O time de Massachussets jogava melhor. Recuperou mais 5 pontos, passou à frente, com destaque para o gordinho Glenn Davis, um monstro na defesa.

Paul Pierce quase não saiu de quadra e foi o cestinha da partida com 32 pontos, ao lado de Dwight Howard.
O quarto período começou com o Boston 1 ponto na frente. Foi eletrizante, muito nervoso, marcado pelos erros dos dois lados e bolas sensacionais. O Orlando acertou mais bolas de 3 pontos que nos outros 3 jogos. Foram 10 acertos, com J.J. Redick, Jameer Nelson e até Rashard Lewis, especialista nesta distância, mas que vinha apagado na série contra o Celtics. Lewis resolveu aparecer e guardou 13 pontos. Pelo Boston, Ray Allen jogou daquele jeito que dá raiva, acertando tudo nos momentos decisivos. Era lá e cá, e eu torcendo pelo Orlando.
A 1:16 do fim, o Boston empatou. Um minuto antes, perdia por 7 pontos. O Magic tinha a posse de bola, gastou o tempo mas Jameer Nelson perdeu a laranja pra Rondo. Na sequência, o Boston perdeu seu ataque e o Orlando tinha 24 segundos pra converter uma bola e garantir a vitória. De novo a bola estava com Jameer Nelson, que tentou um arremesso muito marcado e errou, a 11 segundos do fim. Lembram que disse que o armador quase saiu como vilão? Por isso. O Boston tinha 16 segundos e a posse de bola. Jogo empatado e um monte de bons arremessadores. Uma bola dentro e seria o fim para o Magic e o Boston na final. O time se fechou e provocou o erro de Paul Pierce e o jogo foi pra prorrogação, 86 a 86, a primeira da pós-temporada.
No tempo extra, as duas equipes exibiam todo o cansaço da intensa batalha. Os primeiros pontos só foram sair na metade da prorrogação. Foi aí que voltou a brilhar a estrela de Jameer Nelson. Ele acertou duas de 3 pontos seguidas, desestabilizando completamente o Celtics.


O Orlando fez 10 pontos, contra 6 do Boston e, enfim, venceu a primeira na série. Final: 96 a 92. Evitou os 4 a 0, ou a "varrida", como dizem os americanos. O próximo jogo é quarta-feira de volta a Orlando.

O Magic luta pra quebrar um tabu. Nunca na história da NBA um time saiu de 3 a 0 e virou a série. Se for pra manter a escrita, que seja no jogo 7. Quanto mais NBA, melhor.
Merecem destaque:
A roubada e finalização de Ray Allen


A ponte aérea de Dwight Howard

O block de Dwight Howard em Rajon Rondo

A cravada da noite foi de Paul Pierce, ele que não é muito de fazer este lance

 

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Mascote
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Estádio Peter Mokaba
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Estádio Durban
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Estádio Port Elizabeth
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Estádio Green Point
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Slogan da competição
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O Phoenix Suns levou muita raça para a quadra, sabendo que uma derrota no jogo 3 e estaria tudo acabado. Foi um jogaço, uma batalha de gigantes. O Lakers fez uma grande partida. Kobe Bryant quase marcou mais um triple double na carreira: 36 pontos, 11 assistências e 9 rebotes. Pau Gasol, que jogou 45 minutos, fez 23 pontos e 9 rebotes. Derek Fisher, 18 pontos. O desfalque do Lakers foi o pivô Andrew Bynum, que esteve só 7 minutos em quadra. Mas não fez diferença no resultado, porque Phil Jackson fez o esquema com Lamar Odom, um excelente reserva que contribui com 10 pontos e muita marcação.
Mas falemos do Suns, que nesta partida encontrou a inspiração que está faltando ao Orlando Magic, do outro lado dos Estados Unidos. O ala-pivô Amar'e Stoudamire foi o grande nome do jogo. Saiu de quadra com 42 pontos e 11 rebotes. Era a bola de segurança do Suns.



Mas não brilhou sozinho. O pivô Robin Lopez, irmão gêmeo de Brook Lopez do NJ Nets, veio do banco e marcou 20 pontos. Steve Nash fez 17 pontos e 15 assistências.

Essa variedade mostra o que foi esse jogo. O Lakers venceu o primeiro quarto (32-29). O Suns venceu o segundo (25-15) e virou na frente (54-47). O Lakers voltou a vencer o terceiro quarto (37-32) e o Suns fez a corrida final com vantagem de 7 pontos (32-25). O Phoenix jogou com amor à camisa, com vibração, e o Lakers não baixou a cabeça. Lutou até o fim e só perdeu por essa diferença por bolas que não caíram nos 2 minutos finais. O Suns venceu por 118 a 109 e se mantém vivo na série.

Merece destaque:
A enterrada esperta de Shannon Brown

 

O Boston passeou em quadra e o Orlando ficou só assistindo. Assim foi o jogo 3 entre as duas equipes, na série final da Conferência Leste. Um jogo perfeito, que com certeza fez o Lakers abrir o olho do outro lado dos Estados Unidos. O Boston começou arrasador. Saiu já de 7 a 0, continuou a corrida no primeiro quarto até fechar por 27 a 12, em jogadas como esta de Ray Allen.


Seguiu matando o Magic no segundo período, e a diferença já era de 17 pontos na metade do jogo: 51 a 34.

No terceiro período, o show prosseguiu. O Celtics abriu mais 9 pontos. Difícil é apontar alguém como destaque. Seis jogadores fizeram mais de uma dezena de pontos. Glenn Davis saiu do banco de reservas para ser o cestinha da partida com apenas 17 pontos. Paul Pierce (15), Ray Allen (14), Rajon Rondo (11 pontos e 12 assistências), Kevin Garnett (10) e Rasheed Wallace (10) foram os principais pontuadores.
Pelo lado do Magic, um desastre. O aproveitamento foi pífio. Dwight Howard ficou devendo muito. Apenas 7 pontos e 7 rebotes. Rashard Lewis foi uma lástima, pela terceira vez nesta série. Apenas 4 pontos em 27 minutos em quadra. Vince Carter e Jameer Nelson anotaram 15 pontos cada. Fizeram apenas a parte deles. Uma pena que o Magic esteja sendo tão medíocre nestas finais. O time com a segunda melhor campanha da NBA.
O melhor momento do Orlando no jogo foi no último quarto, quando fez 5 pontos a mais no placar, mas o Boston já estava só com os reservas em quadra. Stan Van Gundy fez o mesmo com o Magic, e a todo momento apareciam seus titulares no banco com aquela cara do gosto amargo de uma derrota humilhante. O Boston venceu por 94 a 71, mas poderia ter sido muito mais se o time dos verdinhos não tirasse o pé do acelerador. Boston Celtics 3 a 0 na série. Já era. Essa série deve terminar na segunda-feira, no jogo 4. Duvido que o Orlando seja time pra vencer duas partidas, quanto mais as quatro restantes pra ir pra final. Como disse, já era.

Merecem destaque:
Rajon Rondo, o melhor armador na NBA nestes playoffs


 

O Inter podia perder por um gol de diferença e usou o regulamento. Tomou 2 a 0 no primeiro tempo e conseguiu marcar aos 43 do segundo tempo, com Giuliano. Agora enfrenta o São Paulo nas semifinais, mas só depois da Copa.

 

Foi uma batalha dura. O Phoenix querendo mordiscar uma vitória no ginásio adversário, e o Lakers se esforçando pra fazer o dever de casa. Neste objetivo, o time de Los Angeles começou arrasador. Logo no primeiro quarto abriu uma vantagem de 12 pontos. Mais do que uma margem númerica, é um fator que influencia mais no aspecto psicológico. Tanto que o Phoenix foi obrigado a sair mais para o jogo no segundo quarto, tirando 3 pontos dessa diferença. O primeiro tempo terminou com Lakers na frente: 65 a 56. Um placar que mostra que as defesas não foram o forte das duas equipes.


Normalmente Kobe Bryant é centro do time. Na primeira partida marcou 40 pontos. Mas para confundir a defesa do Suns, "Black Mamba" atuou servindo os companheiros. Anotou 21 pontos e 13 assistências, recorde em playoffs, mostrando que o craque não é só o pontuador mas principalmente quem sabe jogar coletivamente. E quem se beneficiou disto foi o espanhol Pau Gasol, cestinha do jogo com 29 pontos.

Mas a estratégia quase custou caro ao Lakers. O Suns emparelhou o jogo no terceiro quarto. Tirou os 9 pontos de desvantagem e levou pro mano a mano no quarto final.

Mas a corrida que levou ao empate perdeu fôlego. Como se estivesse se poupando, o Lakers voltou com força pra fechar a partida em 124 a 112. Dever cumprido, 2 jogos, 2 vitórias em casa. Domingo o jogo é em Phoenix.

Merecem destaque:
O buzzer-beater de Ron Artest


 

Agora ficou muito complicado para o Orlando Magic. Perdeu a segunda partida em casa e tem pela frente dois jogos em Boston. Corre um sério risco de ser varrido em plena final de conferência.
No jogo desta terça-feira, o Boston fez um jogo cerebral. Controlou o placar, valendo-se da multiplicidade de talentos. Neste jogo Ray Allen, cestinha do jogo 1, estava mal. Anotou apenas 4 pontos. Em compensação, Paul Pierce superou-se com 28 pontos, e Rondo contribuiu com 25. Garnett, Rasheed Wallace, Perkins e Glen Davis fecharam a defesa. Não conseguiram conter Dwight Howard desta vez, que saiu como o cestinha com 30 pontos. Ele esteve impossível no garrafão.


Mas os outros quase não conseguiram jogar.
Vince Carter lutou e arrancou 16 pontos, mesma pontuação de J.J.Redick. Mas Rashard Lewis, que costuma meter 3, 4 , 5 bolas triplas por jogo, fez apenas 5 pontos, 1 a menos que no jogo 1.
Apesar de tudo, foi um jogo equilibrado, decidido na última bola. O Boston venceu o primeiro tempo por 53 a 51.

Ampliou a vantagem em mais 6 pontos no 3º quarto, mas, assim como no primeiro confronto, assistiu à reação do Magic, que eliminou a desvantagem e chegou a passar à frente no marcador. Não fosse a precipitação em bolas importantes o time de Orlando podia ter melhor sorte. Mesmo assim, Jameer Nelson teve a chance de evitar a derrota no arremesso a 3.5 segundo do fim para empatar a peleja e levar à prorrogação, mas falhou. Final: 95 a 92. Boston 2 a 0 na série.

Merecem destaque:
A enterrada de Kevin Garnett

A bela assistência de Matt Barnes, para a cravada de D-12

 

Nem precisou jogar tudo o que sabe para o Lakers sair com a primeira vitória da série final contra o Phoenix. Foi uma partida sem sustos, sem surpresas. O Lakers começou sufocando e logo tomou conta do marcador. Venceu o primeiro tempo por 62 a 55.

Não que o Suns não tenha feito uma boa partida. Seis jogadores fizeram mais que 10 pontos. Destaque para Stoudamire, com 23.
Leandrinho, com 11 pontos, teve boa participação nos 17 minutos em que esteve em quadra.
Mas o Suns falhou mesmo foi na defesa. Não conseguiu conter os grandes jogadores do Lakers. Kobe Bryant foi o cestinha com 40 pontos. Logo no início do jogo ele fez um buzzer-beater.
Gasol fez 21 e Lamar Odom veio do banco para somar mais 19, mesmo número de rebotes dele no jogo. Tanto poder ofensivo só podia dar no que deu. Final: 128 a 107. O Lakers sai na frente.


Ah, e faltou falar do destaque fora da quadra: o repórter Craig Sager, do canal TNT, com seu terno, digamos, diferente.

 

Chegou o momento da decisão. Boston Celtics e Orlando Magic começaram a decidir o título da Conferência Leste pelo direito de fazer a superfinal contra o vencedor de Lakers e Phoenix Suns. Dono da melhor campanha, o Magic saiu com a vantagem de quadra. Os dois primeiros jogos são em casa, mas o Boston tratou de reverter essa vantagem logo na primeira partida.
O técnico Doc Rivers, um dos melhores da NBA na minha opinião, armou uma defesa firme em cima de Dwight Howard, pivôzão dominante no garrafão que é superdifícil de ser marcado. Deu resultado. Kevin Garnett, Rasheed Wallace e Kendrick Perkins, os mais altos do Boston, se revezaram nesta missão e freiaram o Superman, que terminou com 13 pontos e 12 rebotes.
No ataque, um bombardeio de Rajon Rondo e Ray Allen, que levaram o Boston a estar sempre na frente. Além de Paul Pierce, marrento mas eficiente.


O Boston venceu o 1º tempo por 41 a 32 e seguiu folgado até meados do 4º quarto. A diferença que chegou a 20 pontos, caiu a 2, graça a um melhor desempenho do Magic no quarto final (30-18). O Orlando que estava praticamente derrotado voltou pro jogo, comandado por Vince Carter (23 pontos) e Jameer Nelson (20). O jogo foi para o minuto final aberto, depois que Perkins desperdiçou dois lances livres e em seguida o Magic converteu um ataque de 3 pontos. Mas no lance seguinte, a falta foi em Ray Allen, um dos melhores aproveitamentos da Liga em lances livres. Ele converteu os dois pontos e deu números finais à partida: 92 a 88. Uma vitória importantíssima em Orlando, quebrando a vantagem de quadra do Magic.

Merecem destaque:
A ponte áerea Rondo-Tony Allen

A cravada de Vince Carter

 

O Jornal Nacional está com uma série de reportagens sobre os jogadores da seleção brasileira. Vale a pena.
Julio Cesar


Maicon

Gilberto Silva

 

LeBron James quase saiu de quadra com um "quadruple double": 27 pontos, 19 rebotes, 10 assistências e cometeu 9 erros pessoais. Números que comprovam seu esforço em quadra para evitar a eliminação de seu time, o Cleveland Cavaliers, no jogo 6 da série. Uma missão difícil, já que o Boston vinha embalado e jogava essa quase decisão em seu ginásio.
O jogo:
O Cavs fez um primeiro tempo irregular, mas não deixou o Boston se soltar no marcador. Diferença de 3 pontos pró-Celtics no 1quarto, vantagem de 1 ponto pró-Cavs no 2, primeiro tempo com ligera vantagem do Boston: 51 a 49.


A maior disparidade entre as duas equipes ocorreu no 3quarto. O Boston somou 7 pontos a mais, graças a um apagão dos coadjuvantes do Cavs. Mo Willians, que vinha bem no jogo com 20 pontos na primeira metade, acrescentou só mais 2 pontos em toda a segunda etapa. E se os titulares não produziam, imagine os reservas do Cavs. LeBron carregou o time nas costas, como fez em todo o campeonato.
O tempo ia passando, entrou o 4quarto e o Cavs seguia padecendo. Aos 10 minutos, o jogo ganhou em emoção. LeBron James marcou duas cestas seguidas de 3 pontos. A diferença que era de 10 caiu para 4 pontos.

E o Cleveland evitou o ataque seguinte. Poderia reduzir mais ainda. Na próxima ofensiva, Lebron conduziu a bola e serviu Varejão. O brasileiro bisonhamente perdeu a bola. Doc Rivers, o genial técnico do Boston pediu tempo e arrumou a casa. O Celtics foi outro depois daquele timeout.
Na volta, LeBron James perdeu a bola sozinho (um de seus 9 erros). O Boston fez uma corrida de 10-0 em 3 minutos, numa rotação perfeita entre os titulares Kevin Garnett, Paul Pierce e Rajon Rondo, com os reservas Tony Allen, Big Baby Davis e Rasheed Wallace.

O TD Garden pegou fogo, mas ainda veria uma segunda tentativa de reação do Cavs, também puxada por LeBron James a 3 minutos do fim. A diferença caiu de 14 para 7 pontos, mas logo voltou a ser confortável porque o Cavs voltou a ser sufocado pela defesa do Boston. O cestinha do jogo foi LeBron James, 27 pontos, mas o Boston coletivamente foi mais brilhante. Kevin Garnett foi autor de 22 pontos e 12 rebotes; Rondo fez 22 pontos, 12 assistências e 5 roubos; Pierce contribuiu com mais 13 pontos, normalmente bolas decisivas. O Boston fechou o jogo em 94 a 85 e, merecidamente, despachou o Cavs por 4 a 2 na série.

O Boston faz a final da Conferência Leste contra o Orlando Magic, melhor time do campeonato, uma parada duríssima. O primeiro jogo é no domingo.
Merecem destaque:
A assistência de Rondo pra enterrada de Perkins

A enterrada de Tony Allen, em cima de Antawn Jamison

O contraataque rápido de Ray Allen

A cesta genial de Rajon Rondo


 

Foi difícil, mas o gol da vitória veio no fim do jogo. O Inter joga semana que vem na Argentina com uma pequena vantagem, mas com uma vantagem.

 

O time de LeBron James esteve irreconhecível. Ele esteve irreconhecível. Marcou apenas 15 pontos, metade de sua média. Surpreendentemente, o cestinha do Cavs foi Shaquille O'Neal, com 21 pontos, mesmo jogando apenas 26 minutos.


Enquanto o Cleveland amassava o aro, o Boston era só alegria. A bola estava caindo. Quatro jogadores fizeram mais de 15 pontos, com destaque para Ray Allen, com 25. O time mais tradicional do leste literalmente massacrou o Cavs em seu próprio ginásio. Uma derrota humilhante em casa: 120 a 88. O Boston vence por 3-2 e joga a próxima em casa, ou seja, tem tudo pra confirmar a classificação à final da Conferência Leste.

 

Não foi o Lula nem o Sérgio Cabral Filho...

 

Talvez, se aquele tapinha de Matthews mandasse a bola pra dentro, e o Utah vencesse o jogo de sábado, a série tivesse um caminho diferente. Mas terminou mesmo nos 4-0, um resultado que não reflete a dureza que foi ganhar do Jazz. Foram jogos difíceis. No jogo 1 o Lakers venceu por 5 pontos. No 2º confronto foram 8 pontos de diferença. No 3º aquele jogo vencido na última bola, por um erro do Jazz e apenas 1 ponto de margem. E nesta segunda-feira, a maior vantagem, 15 pontos. Mas, como disse, o jogo 3 foi fundamental para as esperanças do Utah. Quando perdeu o jogo, os meninos de Salt Lake City perceberam que a série e o campeonato tinham ido embora.
No jogo 4, o Lakers fez uma partida cerebral. Manteve o placar sob controle. À exceção do 3º período, quando marcou 4 pontos a menos que o Jazz, venceu nos outros períodos com relativa folga, que no fim resultaram nesta diferença de 15 pontos. Pau Gasol, 33 pontos e 14 rebotes, e Kobe Bryant, 32 pontos, foram os destaques. Pelo Jazz, Carlos Boozer ficou apagado com apenas 10 pontos. Deron Willians garantiu seus 21 pontos e entrou de férias. Final: 111 a 96.


O Lakers fará a final da Conferência Oeste contra o Phoenix Suns. Será uma grande final, com cereza. As duas equipes entram em pé de igualdade e estão jogando muito. E pra quem curte ufanismo, teremos um brasileiro para torcer neste confronto, Leandrinho. Pena que ele só jogue 18 minutos por jogo.

 

O Orlando Magic continua sendo o time de melhor retropecto dos playoffs. Depois de despachar o Charlotte Bobcats por 4-0, aplicou o mesmo placar na série semifinal de Conferência sobre o Atlanta Hawks. Nesta segunda-feira venceu o Atlanta por 98 a 84. Na soma dos 4 jogos, o Orlando marcou 101 pontos a mais que o Hawks, recorde em playoffs. Foi um chocolate do início ao fim da série. Veja:
Jogo 1: 114-71
Jogo 2: 112-98
Jogo 3: 105-75
Jogo 4: 98-84


Isto porque na temporada regular já tinha sido 3 vitórias contra apenas 1 derrota. Isto é o que se chama de encaixar o jogo. Na NBA existe o mito de que alguns times que não conseguem desenvolver seu jogo quando o adversário é determinada equipe. E muitas vezes isto se confirma, como foi o confronto Magic x Hawks nesta temporada. A única vitória do Atlanta foi sensacional, com aquela enterrada buzzer-beater de Josh Smith. Lembra?

Qual o segredo desse time? Tem o melhor jogador defensivo do campeonato, Dwight Howard, que também está tendo bom aproveitamento no ataque. Tem Vince Carter, que voltou a jogar o fino da bola, nos arremessos de curta, média e longa distância. Tem um armador ágil, pontuador e com personalidade, como Jameer Nelson. Tem Rashard Lewis, um gatilho eficiente nos tiros de 3 pontos. E Michael Pietrus, o francês carregador de piano, com a mão calibrada na média e longa distância. Enfim, é a variedade a principal marca do Magic, que confunde os adversários.
Agora o Orlando terá alguns dias de folga enquanto assiste Cleveland e Boston se matarem pela outra vaga na final da Conferência Leste. E como lá a série está empatada, 2-2, serão pelo menos mais dois jogos de desgaste físico e emocional até pegar o descansado Orlando Magic. Por este fator, acho difícil o Magic não estar na final pelo segundo ano consecutivo.